"Um dia, as pessoas descobrem que as coisas mais simples podem ser muito raras. Ouvir, escutar - fazemos isso há tanto tempo que já não sabemos do que se trata. Na vida prática (que uns chamam interessada), escutamos o que atende aos nossos desejos e o que nos alerta sobre nossos temores. O resto fica na sombra, cai no esquecimento, nem chega a ser notado. Os sons menores, aqueles que não têm qualquer utilidade, tornam-se imperceptíveis. E, no entanto, eles podem ter sentido, podem ser plenos de beleza e falar a todos sobre a felicidade e o amor, sobre a vida e a morte, sobre o ser e o não ser."
Luiz Carlos Lisboa, idem



[1995]Rio de Janeiro, Rj (Cego visita Rodin)

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